Instituto Ivoti - Schola semper reformanda

A vontade de Deus é a salvação de todas as pessoas. O evangelho diz, nas palavras de Jesus, que ‘nenhum daqueles que o Pai me deu se perca’. Questionado sobre como isso seria possível, Jesus faz referência ao pão que provém de Deus, dos céus e diz que essa comida não estraga e dura para a vida eterna. A colocação de Jesus é contestada, contrapondo-se o que acontecera no deserto com o maná. Jesus diminui a colocação, dizendo que Moisés não deu o pão do céu, mas é o meu pai quem dá. Então diz: ‘O pão que meu Pai dá é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo’. Ele se define a si próprio como pão da vida, que é necessário comer mediante a fé: ‘Eu sou o pão da vida’. Cristo reafirma com insistência a sua identidade como pão da vida oferecido para ser comido. Lembro que muito se fala por aí que a gente é o que come. A vontade do Pai, ao enviar o Filho, é que quem vê o Filho, suas palavras e ações e nele crê, seguindo seus passos, tenha a vida eterna e venha a ressuscitar no último dia. Por isso, para os cristãos, comer o pão do céu significa assimilar o seu amor e seu exemplo de serviço, de partilha e dom da vida. Em outras palavras, quem recebeu do pão do céu vive em Cristo e vive por causa de Cristo. Isso é viver o ministério de Jesus. Ministério, quando vivido de fato, não é sonegado e escondido, nem mesmo quando o negamos. Deus nos chamou e nos levou ao ministério. Que nos mantenha firmes no serviço ministerial e que possamos honrar a tarefa a nós confiada por Deus em Cristo.

Semente de Esperança