Instituto Ivoti - Schola semper reformanda

Alguns dias atrás, enviaram para mim uma imagem. Nela estavam duas pessoas, frente a frente. Na  frente de ambos, no piso estava desenhado um número. Um gritava: - É seis! O outro esbravejava:- É nove! Ambos tinham razão! De onde estavam era isto que viam: Para um, o seis estava ali, para o outro, era o nove.

Achei muito profundo o que esta imagem instigava. A minha verdade depende do meu ponto de vista, de onde eu estou. Ela não significa a única. Para compreender as verdades dos outros, preciso olhar a partir do lugar onde o outro está. Isto não significa que preciso aceitar, mas também não posso impor a minha verdade. Isto vale para todas as situações da nossa vida: cultura, religião, economia, política, história, filosofia, família, vida. A minha verdade sempre será relativa. O que preciso refletir é: qual o propósito da minha verdade? Para que e para quem ela quer servir? Que o Espírito Santo de Deus nos guie, fortaleça e sustente.

Que Cristo, Caminho, Verdade e Vida, nos incline, com compaixão, para com quem está sofrendo. Que minha verdade sirva para a Justiça, para a Paz, para o Amor. Só assim terá sentido, só assim será verdade.