Instituto Ivoti - Schola semper reformanda

Ivoti - As turmas de 6ºs anos trabalharam os cinco sentidos nas aulas de Ciências com a professora Elisabete Ben e estudaram também as deficiências destes. A partir desse estudo, os estudantes conversaram sobre a questão da inclusão das pessoas cegas, surdas e mudas na sociedade e como estas se sentem no meio dito “normal”. 

Com os questionamentos trazidos pela turma, a professora resolveu oportunizar uma conversa com a monitora de ensino do Instituto Ivoti,  Luciane Inês Brisch, que é surda desde o nascimento. Este momento ocorreu na sexta-feira, 29, na Sala de Conferência. 

Luciane contou aos alunos um pouco da sua história de vida e de como foi a escola quando criança. A monitora Alana Petry ajudou na tradução da Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS). Os alunos pesquisaram um pouco como se apresentar a ela em LIBRAS e tentaram fazer perguntas usando a linguagem de sinais. “Foi um momento muito gratificante. Ouvi dos alunos vários relatos do quão importante foi esse momento, de que perceberam que as pessoas são felizes mesmo com deficiências ou dificuldades. Que tudo é uma questão de adaptação. Eles perceberam o quanto a nossa sociedade não está preparada para receber pessoas surdas, pois em seus relatos, disse-nos que tem dificuldades no mercado para saber preço, pois precisa escrever para as pessoas entenderem. Ao final, se mostraram muito interessados em aprender libras”, destacou a professora Elisabete.