Instituto Ivoti - Schola semper reformanda

Num final de semana, visitei uma velha amiga que não via há meses. E tive o privilégio de observá-la, repetindo uma ação diária junto ao pai doente, quando retorna do trabalho. Retirou-o da cama e levou-o em cadeira de rodas para a sala, removeu ataduras que envolviam as pernas e passou a lavar as imensas feridas ali existentes. Medicou e enrolou novamente. Não entremos no mérito de causas e tratamentos. A humanidade da cena me comoveu. O carinho de uma filha, o cuidado, o zelo ainda me emocionam. Lembrei-me dos pais solitários em casa ou em asilos, dos filhos que não mais visitam seus pais. Lembrei-me do pouco tempo que investimos no convívio com nossos entes queridos. E chorei pela nossa desumanidade.
Jesus nos usa através de nossas mãos e nossa ação. Tantas passagens de sua vida mostram sua atuação aliviando dores. Estamos fazendo isso pelo menos para nossos entes mais próximos? Diz a palavra: "O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura seus interesses, não se exaspera" (...) (1Co 13.4, 5).

Semente de Esperança