Instituto Ivoti - Schola semper reformanda

No paraíso, dois anjos estavam relembrando o nascimento de Jesus. "Você se lembra daquela criança que nasceu numa estrebaria há dois mil anos?", dizia um deles. "Como não iria me lembrar?", retrucou o outro, "foi uma noite cheia de emoções." "Desde então se passaram dois mil anos", disse o primeiro anjo. As pessoas, todos os anos, comemoram o aniversário de Jesus com uma grande e linda festa. Chamam-na de Natal. Os dois anjinhos desceram à Terra. Um ficou impressionado com os enfeites, as pessoas correndo, tropeçando, carregando pacotes e mais pacotes. Carros em fila dupla buzinavam. Procuravam um furo para poder passar. O anjo olhou para os rostos tensos e nervosos das pessoas e perguntou a seu companheiro: "Você tem certeza de que estamos na época da mais linda festa? Você não se enganou nos cálculos? Isto aqui mais se assemelha a uma guerra! Onde estão a paz, a harmonia e o amor? É tudo uma loucura. As pessoas parecem obstinadas e desequilibradas". "Não, meu amigo", respondeu o outro, "o que você está vendo é a marca do homem moderno. Para se sentir feliz, precisa esticar os nervos ao máximo, precisa de agitação e barulho.” Será que estamos em sintonia com o Natal de Deus? Ele decidiu nascer em humildade, na simplicidade. As mãos que sustentaram pela primeira vez o menino Jesus eram calosas, simples. Nenhuma seda ou marfim. Eram mãos de menina, inexperientes, pois era o primeiro filho. Não houve pompa, apenas uma estrebaria. Se não fosse pelos pastores, não teria havido recepção. A misericórdia de Deus estende-se sobre todos nós. Ele nos envia o Salvador. Aleluia! Aleluia! Aleluia!

Semente de Esperança