Instituto Ivoti - Schola semper reformanda

Num campo de concentração a vida das pessoas duraria no máximo 3 meses, avisaram na chegada, para os prisioneiros. Violências de todos os tipos. Frio, fome, trabalho pesado, assassinatos em massa era a regra. Witold, que não era judeu, trabalhava como padeiro, cozinheiro, coveiro, enfermeiro e outras atividades mais, sobrevivendo e lutando secretamente para enviar aos países aliados e antifascistas, notícias dos horrores e desumanidades que presenciava e sofria. Conseguiu enviar informações secretas, mas o mundo não acreditou que os fatos fossem reais. Somente após a derrota dos alemães na Segunda Guerra é que se ficou conhecendo todo o terror praticado lá. Após três anos consegue uma fuga. Em suas memórias escreve: Escutei muitas confissões de meus amigos antes de morrerem, e todos eles reagiram da mesma forma inesperada: eles se arrependiam de não ter dado o suficiente para outras pessoas, do seu coração, da sua verdade. (...) a única coisa que permanecia depois de sua passagem pela terra, a única coisa que era positiva e tinha um valor duradouro, era o que eles poderiam dar de si mesmo aos outros.

Semente de Esperança 2021