Instituto Ivoti - Schola semper reformanda

Segundo Atos 3.1-10, por volta das três horas da tarde, dois discípulos de Jesus vão ao templo para participar da adoração e oração. Junto à porta Formosa no templo, eles encontram um coxo de nascença (um paralítico) sentado pedindo esmola. A situação desse coxo era deprimente e precária: ele vivia da caridade e do auxílio das pessoas, mendigava à porta do templo. Ali ele ganhava o seu pão-de-cada-dia; de acordo com os costumes judaicos, ele era impedido de entrar no templo porque deficiente físico, considerado impuro e pecador. Ao ver Pedro e João, o coxo de nascença lhes pede uma esmola, mas eles nada tinham. Apesar disso, os discípulos são infinitamente ricos. Não possuíam dinheiro no bolso, mas podiam dar o que as pessoas mais ricas de Jerusalém não conseguiam com seu dinheiro. Conforme Atos 3.6, Pedro afirma: Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda! É uma dádiva especial. Não é dinheiro, é cura física e espiritual. Quando Pedro invoca o nome de Jesus Cristo, invoca sua presença, seu poder de cura e sua autoridade. Não é Pedro quem cura, nem a ele cabem a honra e a prestigio por isso. A cura foi resultado da fé em Jesus Cristo. Nosso desafio hoje é olhar atentamente para o próximo, agir com amor, misericórdia e testemunhar e glorificar a Jesus Cristo. Assim como Pedro e João se dispuseram, somos também chamados a valorizar e ajudar outras pessoas com tudo o que temos, possuímos e recebemos de Deus.

Semente de Esperança