LEMBRANÇA VIVA
- Categoria: Mensagem da Pastoral
- Data: 22/05/2021 00:00
Desde a infância aprendemos a importância de tomar banho, escovar os dentes, vestir roupa limpa. Não tivéssemos aprendido essas regras, viveríamos feito bichos. Na sua segunda carta, o apóstolo Pedro escreve sobre conhecimento e lembrança: vocês têm o pleno conhecimento de Deus (1.2; 2.20). Escrevo para lembrar dessas coisas (1.12), para despertar os membros com essas lembranças (1.13, 3.1). Mas logo Pedro alerta. Há o risco de as comunidades preferir fábulas engenhosamente inventadas (v.16), que provêm de particular elucidação (v.20), fruto de profecia dada por vontade humana (v.21). Ao reler essa carta, perguntei o quanto eu prefiro ouvir fábulas em lugar do ensino de Jesus. Talvez teríamos mais segurança com mais armas. Mas Jesus não dá um só argumento para defender o uso de armas como meio de alcançar a paz. Bem-aventuradas são as pessoas pacificadoras (Mt 5.9), pregou Ele. Hoje há quem garante fazer milagres. Sim, Jesus curou. Mas quando Jesus quis ser milagreiro? Jesus ensinou o que na história da Igreja passou a ser chamado as sete obras de misericórdia: alimentar os famintos, dar de beber aos sedentos, vestir os despidos, abrigar os sem abrigo, visitar os doentes e os presos e sepultar os mortos (Mt 25).
Semente de Esperança 2021