Instituto Ivoti - Schola semper reformanda

Hoje, como adultos, muitas lembranças nos envolvem sobre a figura do pai. Principalmente do pai que já não está mais entre nós. Nesse momento, paramos para analisar: quando somos crianças, o nosso pai é tudo! É o nosso guia, é o melhor pai do mundo, o melhor amigo. Na adolescência, o pai já não é mais tão importante assim. Já aprendemos a nos virar sozinhos e não percebemos que o pai ensinou cada passo que estamos dando. Muitas vezes ouvimos: "tal pai, tal filho". Filhos e filhas herdam o jeito de viver, conforme ensinado por pai e mãe. Na fase adulta, muitas vezes o pai passa despercebido. Esquecemos até de lhe fazer uma visita. Ocupamo-nos muito com os afazeres do dia a dia. Já ouvi muito filho dizer: "Esse velho é caduco, não quero me estressar". Mas quando o pai morre, muda tudo. O desespero toma conta. Respeitemos a quem nos ensinou a viver, a andar, a quem nos deu um colo e nos acolheu! Lembremos suas mãos calejadas, que sofreram para dar o melhor a seus filhos e suas filhas. Compreendamos a sua rigidez, que, com bondade, procurou nos ensinar para a vida. Pensemos sobre suas correções, suas orações, o tempo para cantar conosco e nos levar para a vida em comunidade. São lembranças de seu amor. Importa que nós aprendamos com a parábola de Lucas 15.11-32, em que o filho mais novo se arrepende e corre para os braços de
seu pai.

Semente de Esperança