Instituto Ivoti - Schola semper reformanda

Juro por Deus que eu vi... Juro por Deus que eu ouvi... Não basta afirmar: Eu vi! Eu ouvi! Conforme o dicionário, juramento é a afirmação ou promessa solene que se faz, invocando, como penhor de sua boa-fé, um valor moral reconhecido. Usamos Deus para garantir que o que dissemos é verdade, mesmo ao contar uma mentira, ao dar falso testemunho contra um irmão ou uma irmã. Isso é abuso do nome do Senhor. "Não use o meu nome sem o respeito que ele merece" (Êx 20.7) nos lembra a palavra no contexto dos Dez Mandamentos. Mateus 5.33-37 fala a respeito dos juramentos. Leva à reflexão sobre o uso que fazemos da palavra. O apóstolo Tiago escreve que a língua é um fogo, um mundo de maldade, que a pessoa é capaz de dominar outras criaturas, até animais selvagens, mas não é capaz de dominar a língua. Escreve ainda que da mesma boca saem palavras tanto de agradecimento como de maldição e que isso não deve ser assim; e pede que não se fale mal um do outro (Tg 3.5-13; 4.11-12). O apóstolo Paulo admoesta para que cada um e cada uma digam a verdade para seu irmão e sua irmã na fé, pois todos e todas nós somos membros do corpo de Cristo (Ef 4.25); que devemos apegar-nos à verdade revelada da fé e ter sempre a consciência limpa (1Tm 3.9); que as pessoas cristãs não ajam de má-fé, nem falsifiquem a mensagem de Deus; pelo contrário, ajam sempre abertamente, de acordo com a verdade (2Co 4.2). No Antigo Testamento lemos:
"Não deixe que as suas próprias palavras o façam pecar" (Ec 5.6). Pensemos nisso, apegando nos à verdade.

Semente de Esperança