Instituto Ivoti - Schola semper reformanda

O amor é eterno. (1 Coríntios 13.8)

Se você leu com atenção o versículo bíblico, viu que ele não combina ou parece ser incoerente. Mas você pergunta: "Não combina com o que, ou onde está a incoerência?". Não combina com o que temos visto nas redes sociais e em outros meios de comunicação. Parece incoerente com o que lemos ou ouvimos em poemas e canções. Vamos ser sinceros: falar de um "amor eterno" é nadar contra a insistência de alguns marqueteiros ou palestrantes. Afinal de contas, o que mais ouvimos é que "o amor é eterno enquanto dura". Parece que essa afirmação ganha, dia após dia, mais simpatizantes. De fato, o nosso amor é assim: inconstante, frágil, sujeito ao fracasso. Mas o apóstolo Paulo não está se referindo ao amor humano. Há uma palavrinha incrível no texto de 1 Coríntios 13. Ela aparece várias vezes. Em português, a traduzimos por amor. Mas na língua grega, na qual o texto foi originalmente escrito, é uma palavra específica: "ágape". É traduzida por amor, mas se refere, acima de tudo, a um amor que se sacrifica, que se doa, que pensa mais no outro do que em si. "Ágape" é usada na Bíblia para descrever o
amor que Deus tem pela humanidade: um amor eterno. Essa mesma palavra aparece no Evangelho de João, capítulo 3, verso 16: "Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna". Por meio de Jesus e do sacrifício dele em nosso lugar nós começamos a entender a profundidade do amor que é eterno para a eternidade.

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