Instituto Ivoti - Schola semper reformanda

Em certa roda de amigos, alguém afirmou: Eu não entendo, por mais que me esforce e tome cuidado, ainda continuo pecando contra Deus. Outra pessoa discordou e disse: Isso não é verdade. Eu não mato, não bebo, não roubo e não tenho vícios. Sou membro da igreja, pago minha contribuição em dia e até vou, de vez em quando, a um culto. Eu não tenho pecado! São dois exemplos que encontramos no dia a dia. O exemplo da primeira pessoa é típico de quem deseja levar uma vida agradável diante de Deus, mas percebe que não consegue. Ele nos conscientiza de que, apesar de todo esforço, continuamos imperfeitos e imperfeitas, pecadores e pecadoras, dependentes da misericórdia e do perdão de Deus. Ao analisarmos o segundo exemplo, vemos que de fato corremos o risco de nos considerar merecedores da salvação por causa de uma vida, ao nosso ver, reta. Quem pensa dessa maneira não busca o perdão. Por isso não o recebe. As atitudes corretas, que são frutos da fé em resposta ao amor de Deus, nesse exemplo são inversamente compreendidas como um saldo crescente de merecimentos. Nesse caso, diminuem a humildade e o amor e crescem o orgulho e o sentimento de autossuficiência. Tenhamos a humildade de reconhecer a nossa imperfeição. Confessemos nosso pecado em casa e nos cultos. Vivamos na alegria de um povo perdoado e liberto por Deus.

Semente de Esperança