Descendo do muro
- Categoria: Mensagem da Pastoral
- Data: 01/07/2019 00:00
Tiago 2.14-26
Meus irmãos, que adianta alguém dizer que tem fé se ela não vier acompanhada de ações? (v. 14)
Dois rapazes sentados num muro observam a aproximação de uma senhora. Sua aparência é de cansaço. Além do peso das compras no supermercado e do filho nos braços, outra criança agarra-se à sua roupa querendo atenção. Um dos moços diz: "Eu tenho pena da Dona Joana! Quantas dificuldades ela enfrenta desde a morte do seu marido!". O outro nada fala, mas desce do muro, vai ao encontro da Dona Joana e prontifica-se a ajudá-la. Em sua carta, Tiago destaca a intima relação entre fé e ação, discurso e prática. A carta nos questiona sobre a fé que temos em Deus e como ela brilha no dia a dia: "Meus irmãos, que adianta alguém dizer que tem fé se ela não vier acompanhada de ações? Será que essa fé pode salvá-lo?" (v. 14). Nossas ações de amor a Deus e ao próximo sempre serão imperfeitas, pois estão manchadas pelo pecado que habita em nós. A salvação eterna é graça de Deus mediante a fé em Cristo, independentemente das ações (Efésios 2.8,9). A fé sem ações, contudo, é coisa morta (v. 26). O Senhor Jesus não ficou "em cima do muro". Ele desceu dos céus, tornou-se um de nós e fez a maior e a melhor boa ação: deu a sua vida em nosso lugar. Sofreu e morreu na cruz para pagar a culpa dos nossos pecados. Ele venceu morte ao ressuscitar e nos lembra: "Quem crê em mim, ainda que morra, viverá" (João 11.25). Em resposta a isso, façamos a diferença na vida de muitas pessoas por meio de ações de amor e fé.
Texto do livro Castelo Forte 2019