A Alemanha é novamente o destino de egressos do Instituto Ivoti
- Categoria: Educação Básica
- Data: 01/03/2019 00:00
Ivoti - Dois concluintes do Ensino Médio de 2018 do Instituto Ivoti optaram por um ano de voluntariado na Alemanha antes de decidir suas profissões. Carlota Pitarch Y Stein e Matheus Schlikmann, de 18 anos, se inscreveram através da instituição Betheljahr, em Bielefeld e iniciam o voluntariado a partir de setembro. A ideia surgiu após uma palestra sobre o tema com a egressa Júlia Sturzbecher, que também foi por esse caminho.
Matheus ainda não decidiu a faculdade que pretende cursar, sabe apenas que deve ficar na área das engenharias. “Esse ano vai ser um tempo de preparação, pois não queria ir direto para a universidade, mas também não queria ficar sem fazer nada. É uma forma de buscar independência e viajar por outros países, além de reforçar o aprendizado do idioma”, destacou. Entre as opções sugeridas ao aluno, ele escolheu passar seu ano como voluntário auxiliando em uma clínica para pessoas com necessidades especiais. Após esse ano o estudante pretende permanecer na Alemanha e cursar uma faculdade por lá.
Para Carlota a viagem começa já no fim de março. Ela está indo para a Espanha onde fará algum trabalho no Hotel Palladium e de salva-vidas para a Cruz Roja (Cruz Vermelha). “Meu pai é espanhol, então eu também falo o idioma, o que não será um problema. Nessa primeira etapa vou ficar com meus familiares e trabalhar até setembro, quando sigo para o mesmo programa do Matheus”, afirmou. Assim como o colega, Carlota ainda não decidiu a carreira que pretende seguir, mas está avaliando algo na área da saúde, possivelmente nutrição. Durante o voluntariado ela irá trabalhar em um hospital. A entrevista para a instituição foi feita por skype em alemão.
Para professora Raquel Vetromilla essa é uma experiência imperdível. “Além de conhecer a fundo outra cultura e vivenciar de fato como cidadãos do país, eles irão usar a língua em um contexto real. Sem falar no quanto essa experiência de trabalho agrega ao currículo deles”, disse. A questão humanitária também é um ponto forte e Raquel destacou que além de contribuir com a formação de caráter desses alunos, esse voluntariado os tornará cidadãos mais críticos com a realidade. “É esse comparativo entre diferentes países que nos permite vivenciar as coisas boas e enxergar as ruins”, finalizou